Emprego na indústria paulista aumenta 0,06% em outubro, aponta Ciesp

Segundo especialista, resultado representa leve elevação em comparação ao mês anterior e está aquém do necessário

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – As contratações da indústria paulista cresceram 0,06% em outubro, frente ao mês anterior. Conforme revela a pesquisa mensal do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), divulgada nesta quarta-feira (22), 1.303 postos de trabalho foram criados.

De acordo com diretor do departamento de economia do Ciesp, Roberto Faldini, o índice representa apenas uma leve elevação e está aquém de ser o que o País precisa para crescer.

Destaques entre os setores

Dentre os setores pesquisados, os destaques no aumento de vagas foram edição, impressão e reprodução de gravações (1,17%), produtos químicos (0,53%) e têxteis (0,47%).

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Por outro lado, entre os destaques negativos estão os segmentos de produtos alimentares (-1,01%), metalúrgica (-0,16%) e artigos de borracha (-0,45%).

Análise regional

Na análise regional, o levantamento revela que Presidente Prudente foi o município líder em contratações no mês de outubro, com o incremento de 2,05% em sua mão-de-obra, seguido por São José do Rio Preto (1,73%) e Santa Bárbara D’Oeste (1,35%).

Na contramão dos resultados positivos, as cidades que mais demitiram no décimo mês do ano foram Matão (-2,77%), Franca (-2,13%), Piracicaba (-1,45%) e Sorocaba (-1,26%).

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Grande São Paulo

Na Grande São Paulo, entre setembro e outubro deste ano, houve aumento de 0,04% na criação de emprego industrial. No entanto, no acumulado do ano a variação é negativa (-0,31%).

De acordo com Faldini, o Ciesp não quer mais discutir os efeitos e sim as causas. “E o motivo que gera esse resultado pífio é a falta de investimentos, que amarra o crescimento da economia e, conseqüentemente, do emprego”.

Já no interior, no acumulado do ano houve crescimento de 5,43% na geração de emprego industrial. Segundo o economista do Ciesp, Carlos Cavalcanti, os números mostram a realidade. “Estamos, claramente, passando pelo momento de desindustrialização, com as empresas migrando para as cidades menores”.