Emprego: indústria paulista abriu 104 mil postos de trabalho em 2007

Os destaques de alta ficaram com o município de Araçatuba e Sertãozinho e com o setor de equipamentos de transporte

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A indústria paulista ampliou sua força de trabalho em 5,01% em 2007, o que significa a criação de 104 mil vagas de emprego.

Com relação ao mês de dezembro, houve redução no nível de emprego de 3,39%, na comparação com novembro. O resultado representa a diminuição de 76 mil vagas. Já nos últimos 12 meses, a queda foi de 3,2%.

Mesmo considerando o ajuste sazonal, há queda de 0,94% no último mês do ano, de acordo com pesquisa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgada nesta quarta-feira (16).

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Fechamento de 2007

Em 2007, 18 segmentos tiveram resultado positivo e três apresentaram queda no nível de emprego. Os destaques ficaram com outros equipamento de transporte (+23,56%), máquinas e equipamentos (+11,98%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares (+8,75%). Em contraposição, o destaque negativo foi o setor de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-8,99%).

Na análise regional, o levantamento revela que Araçatuba foi o município líder em contratações em 2007, com o acréscimo de 16,54% em sua mão-de-obra industrial. Sertãozinho (+13,67%) e Rio Claro (+11,99%) vieram em seguida.

Na contramão dos resultados positivos, as cidades que mais demitiram no ano foram Diadema (-1,83%), Botucatu (-0,31%) e São Paulo (-0,04%).

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Destaques entre os setores

Dos 21 setores analisados, seis apresentaram desempenho positivo em dezembro, ante o mês anterior, com destaque para os de equipamentos médico-hospitalares (+2,03%), veículos automotores (+0,39%) e máquinas e equipamentos (+0,32%).

Por outro lado, entre os 15 segmentos que tiveram resultados negativos, destacam-se os de coque, refino de petróleo e produção de álcool (-19,59%), alimentos e bebidas (-16,40%) e artefatos de couro, artigos de viagem e calçados (-6,31%).