Em ano de eleição, contratações temporárias podem driblar desemprego

Segundo coordenador do IBGE, ano eleitoral acarreta movimento maior para a economia e pode aumentar vagas

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Se o aumento da taxa de desemprego verificado em janeiro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) pode ter gerado certa preocupação, um outro dado traz perspectivas mais otimistas para quem está na briga por uma vaga no mercado de trabalho.

As eleições deste ano podem ser um sinalizador para o aumento de postos de emprego temporário.

Ano eleitoral movimenta a economia

De acordo com o coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Cimar Azeredo, em entrevista à agência Brasil, tradicionalmente a taxa de desemprego começa a cair no segundo semestre.

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Porém, neste ano, um fator extra poderá gerar uma antecipação deste prazo: as eleições. “O ano eleitoral traz um movimento maior para a economia. Aumentam as contratações temporárias, principalmente aquelas relacionadas ao término das obras públicas”, esclarece o pesquisador.

Inflação e juros podem influenciar

No entanto, Cimar Azeredo alerta que este efeito dependerá do acompanhamento da inflação e da política de juros implementada pelo Governo.

“Temos que aguardar para saber se o investidor vai se sentir seguro para contratar mais trabalhadores”, argumenta. A torcida é grande.