Educação Física x Empreendedorismo: como essa fórmula funciona?

Profissionais devem aproveitar a oportunidade da Copa e da Olimpíada para chamar a atenção para o ramo

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SÃO PAULO – O primeiro contato das pessoas com um profissional de educação física normalmente é feito dentro de um clube, escolas ou academia, mas a atividade dele vai muito além disso. Para se dar bem na área, ele precisa possuir atitudes empreendedoras, deixando de lado a imagem única de educador.

Este é o caso de Allan Adamm (21), estudante do último ano de Educação Física da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas). Prestes a completar o ciclo acadêmico, ele há tempos pensa no futuro de sua carreira. 

Trabalhando como uma espécie de auxiliar de professores de educação física em um clube da capital de São Paulo, o jovem já vem colocando em prática os ensinamentos acumulados nas aulas de empreendedorismo esportivo ministradas na faculdade.

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Em seu leque de oportunidades para adiante, estão, por exemplo, projetos baseados nos dois mais importantes eventos que estão por vir, a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e a Olimpíada, em 2016.

“Tenho um projeto sobre estatísticas no futebol. Quero aproveitar a Copa para colocar no ar um site com informações sobre desempenho dos atletas, chutes ao gol, dribles, enfim, desmistificar a arte desse esporte”, revela Adamm.

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Segundo ele, as oportunidades voltadas à profissão geralmente são encontradas em academias e clubes. Mais de 50% dos colegas de sala, observa o estudante, estão estagiando nessas duas modalidades.

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A solução de Adamm, contudo, antes de lançar o site direcionado aos eventos esportivos que começam daqui a quatro anos, será a migração para a área de saúde com foco em práticas esportivas. Entusiasta das questões relacionadas ao bem-estar e vida, o estudante não vê a hora de ingressar no seu segmento específico preferido: a reabilitação cardíaca e o combate às doenças crônicas.

“A minha expectativa é de que eventos de grande porte facilitem o ingresso do profissional em diversas áreas, como a da saúde. Espero que o Brasil mostre a competência do educador físico em passar atividades e conceitos de bem-estar ao ser humano”.

Na prática, espera-se que a Copa e a Olimpíada deixem um saldo positivo no País. Muito se fala em centros de excelência esportiva e clínicas especializadas na saúde do atleta que serão construídos.

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Os profissionais devem aproveitar a oportunidade para chamar a atenção para o ramo. Haverá legados sociais muito importantes, que resultarão no aumento de academias, assim como na empregabilidade para o profissional de educação física, afirma o presidente do Confef (Conselho Federal de Educação Física), Jorge Steinhilber.

Aquecimento
Um princípio básico para atuar nessa área é ter o diploma de educador em mãos. Feito isso, indica Steinhilber, o profissional deverá procurar cursos de especialização e capacitação, nunca esquecendo das oportunidades que aparecerão ao longo do percurso.

“Não espere a Copa do Mundo ou os jogos olímpicos começarem. As oportunidades estarão antes e depois desses eventos”, finaliza o presidente do Confef.