Dois brasileiros estão entre os melhores CEOs do mundo

Segundo a Harvard, somente os 50 melhores CEOs do planeta proporcionaram, em média, um retorno total ao acionista de 997% durante seu tempo de casa

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SÃO PAULO – Pesquisa realizada pela Harvard Business Review revela que dois brasileiros estão entre os 100 melhores CEOs do mundo.

O primeiro, Benjamin Steinbruch, comanda a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) desde 2002, e ocupa a 15ª colocação no ranking geral da Harvard e a 3ª posição entre os executivos de países emergentes. Segundo o levantamento, em cinco anos, ele agregou US$ 18 bilhões à empresa.

Já o outro brasileiro a constar da seleção dos melhores é Maurício Novis Botelho, que no período em que comandou a Embraer, entre 1995 e 2007, agregou US$ 9 bilhões à companhia, conforme mostra a tabela abaixo com os 10 melhores CEOs de países emergentes:

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Os 10 mais emergentes
Nome Empresa/ País Período de atuação Retorno ao acionista Valor agregado à empresa
Alexey B. Miller Gazprom – Rússia Desde 2001 2,427% US$ 101 bilhões
Mukesh D. Ambani Reliance Industries – Índia Desde 2002 1,430% US$ 72  bilhões
Benjamin Steinbruch CSN – Brasil Desde 2002 3,360% US$ 18 bilhões
Mikhail Prokhorov Norilsk Nickel – Rússia De 2001 a 2007 739% US$ 30 bilhões
Maurício Novis Botelho Embraer – Brasil De 1995 a 2007 2,943% US$ 9 bilhões
Daniel Hajj Aboumrad América Móvil – México Desde 2000 701% US$ 36 bilhões
Jaime Chico Pardo Teléfonos de México De 1995 – 2006 429% US$ 22 bilhões
José Antonio Fernández Carbajal FEMSA – México Desde 1995 475% US$ 7 bilhões
Kundapur V. Kamath ICICI Bank – Índia De 1996 a 2009 765% US$ 4 bilhões
Wang Tianpu Sinopec – China Desde 2005 204% US$ 58 bilhões

Primeiro lugar
No geral, somente os 50 melhores CEOs do planeta proporcionaram, aproximadamente, um retorno total ao acionista de 997% (ajustado para efeito da taxa de câmbio), durante seu tempo de casa, o que corresponde a um retorno anual de 32%.

Steve Jobs, da Apple, o número um do ranking, entre 1997 e setembro de 2009, já tinha aumentado em US$ 150 bilhões o valor de mercado da companhia.

O montante é 18,11% superior ao agregado à Samsung de 1996 a 2008 (US$ 127 bilhões) por Yun Jong-Yong, o segundo colocado da lista.

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A pesquisa
Para a realização do estudo, a Harvard considerou apenas CEOs atuantes entre os anos de 1995 e 2007, sendo considerados bons executivos aqueles com desempenho notável durante o período de sua atuação na empresa.

De acordo com o levantamento, ao assumirem suas posições, os CEOs tinham, em média, 52 anos de idade, ficando no cargo por aproximadamente seis anos.

Ainda conforme a pesquisa, dentre os analisados, somente 15% dos CEOs trabalhavam para empresas com sede diferente de seu país de origem e apenas 1,5% eram mulheres.