Dinheiro e carreira: 60% das pessoas da classe A têm bom relacionamento com chefe

Segundo pesquisador, ver o chefe como um parceiro é um dos pontos de acerto de quem quer ser bem-sucedido

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Se ter um bom relacionamento com o chefe pode ser um passo para o sucesso profissional, a elite brasileira está mais próxima de chegar lá. De acordo com pesquisa realizada pelo diretor do Instituto de Pesquisa IP2 Outsourcing, Marcelo Peruzzo, 60% das 526 pessoas da classe A entrevistadas disseram ter um “ótimo” ou “bom” relacionamento com o líder direto.

“Ver o chefe como um parceiro é um dos pontos de acerto de quem quer ser bem-sucedido. Se a relação com ele é ruim, a chance de ter um bom rendimento é mínimo”, afirmou Peruzzo. Além disso, 80% dos candidatos disseram estar satisfeitos com a atividade profissional que realizam.

O estudo foi realizado, em todo o Brasil, com pessoas da classe A1 e A2 – famílias com renda acima de R$ 6.563,73, que correspondem a 6% da população brasileira. Dos entrevistados, 66% eram homens e 34%, mulheres. As consultas foram feitas entre os dias 1º e 30 de novembro.

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Espírito empreendedor

Outra característica da elite brasileira é o empreendedorismo: 33% já possuem empresa própria, 25% pensam em ter um negócio, 21% afirmaram que terão uma empresa e 21% estão satisfeitos com a função de empregados. “Esse é o caminho mais curto para o sucesso”, disse Peruzzo, em relação ao empreendedorismo.

A formação dos profissionais da elite brasileira também é alta, com 64% deles que disseram possuir uma especialização. “Sem formação acadêmica, é praticamente impossível fazer parte da elite: menos de 5% da amostra conseguiu”, disse o diretor. Outros 24% da elite brasileira possuem graduação, 7% têm mestrado e 1%, doutorado. Apenas 7% estão desempregados.

A respeito da função, 59% dizem ocupar posição estratégica e operacional ao mesmo tempo. Para Peruzzo, quanto mais operacional é o trabalho, mais reduzidas são as chances de riqueza, principalmente no Brasil.

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Área de atuação

Para a elite, trabalhar diretamente na área de formação (45%) ou em área relacionada (32%) têm praticamente a mesma importância. Atuar em um terreno totalmente diferente, por sua vez, diminui de modo significativo as chances de quem quer fazer parte do grupo dos mais ricos. Os dados mostram que 7% da elite anseiam ter um cargo político no futuro.