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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, no mês de maio, se manteve estável na comparação com abril, ficando em 10,1% da PEA (População Economicamente Ativa), que foi estimada em 20,5 milhões de pessoas.
Na comparação com o quinto mês de 2006 (10,2%), o índice também se manteve praticamente estável.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (21).
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Desempregados
Ainda segundo o estudo, o contingente de desempregados ficou em 2,3 milhões de pessoas em maio. Regionalmente, em relação a abril, houve estabilidade em todas as regiões pesquisadas, mas, em relação a maio de 2006, a única que registrou variação foi Recife, onde a taxa passou de 15,0% para 12,4%.
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
Local | Maio 2006 | Abril 2007 | Maio 2007 |
Recife | 15,0% | 12,1% | 12,4% |
Salvador | 13,5% | 14,2% | 14,6% |
Belo Horizonte | 8,5% | 8,1% | 8,3% |
Rio de Janeiro | 8,6% | 7,5% | 8,0% |
São Paulo | 10,5% | 11,6% | 11,2% |
Porto Alegre | 8,3% | 7,9% | 7,5% |
Total | 10,2% | 10,1% | 10,1% |
Fonte: IBGE
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Ocupados
A população ocupada (PO) fechou o quinto mês do ano em 20,5 milhões de pessoas, não se alterando em relação a abril, mas crescendo 2,7% (ou mais 548 mil pessoas) em relação a maio de 2006.
Na análise setorial, o comércio continua sendo o destaque, com 19,3% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,1% dos trabalhadores – permanecendo com o menor índice de todos os segmentos.
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela possui emprego com carteira assinada no setor privado (42,2%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,4%) e os sem carteira assinada do setor privado (13,9%).
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Por fim, o IBGE mostra que, no quarto mês deste ano, os homens representavam 55,7% da população ocupada, e as mulheres, 44,3%; as pessoas na faixa etária de 25 a 49 anos, 63,4%; e as que tinham 11 anos ou mais de estudo, 53,8%.