Desemprego no Brasil sobe a 5,8% em abril; renda cai

Segundo o IBGE, esta é a quarta alta consecutiva

Reuters

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RIO DE JANEIRO, 23 Mai (Reuters) – A taxa de desemprego no Brasil subiu pelo quarto mês seguido e chegou a 5,8 por cento em abril, acima do esperado pelos agentes econômicos, ao mesmo tempo em que o rendimento da população mostrou ligeira queda no período, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Pesquisa da Reuters indicava que, pela mediana das previsões de 23 analistas consultados, a taxa cairia a 5,6 por cento em abril. As estimativas variaram entre 5,50 e 5,90 por cento.

Em março passado, o desemprego no país havia ficado em 5,7 por cento e, em abril de 2012, em 6 por cento. Mesmo em alta, a taxa de abril deste ano é a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 2002, para esses meses.

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O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada caiu 0,2 por cento no mês passado ante março, ao atingir 1.862,40 reais, o que representou alta de 1,6 por cento sobre abril de 2012.

Por sua vez, a população ocupada caiu 0,1 por cento em abril na comparação com março e aumentou 0,9 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,906 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Ainda segundo o IBGE, a população desocupada chegou a 1,414 milhão de pessoas em abril, alta de 3 por cento ante março, e queda 3,3 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

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O resultado da taxa de desemprego mostra que o mercado de trabalho brasileiro vem sofrendo pouco impacto da fragilidade da recuperação econômica neste ano. Para parte dos analistas, o desemprego baixo também é visto como forma de pressão sobre a inflação.

O mercado de trabalho formal havia aberto, em abril, 196.913 vagas de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira.

(Por Rodrigo Viga Gaier; Texto de Patrícia Duarte; Edição de Camila Moreira)