Desafio: diretores financeiros devem ter papel estratégico nas empresas

Além das atribuições na gestão de contas das organizações, eles querem, e estão, cada vez mais com uma posição estratégica

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A principal dificuldade enfrentada por um CFO (chief financial officer) ou executivo financeiro das empresas é conseguir atuar como apoio à estratégia, gestão de pessoas e tomada de decisões.

Isto é o que mostra pesquisa realizada pela IT Mídia, em parceria com a Direkt, divulgada na semana passada, que afirma que, enquanto 41,9% deles são responsáveis pela correta apuração dos resultados econômicos das organizações, 70,8% ainda querem maior participação em estratégia.

Mudança de papel

Segundo o diretor da unidade de profissionais e negócios da IT Mídia, Ricardo Barone, o CFO está ganhando cada vez mais um papel estratégico na organização e deixa de estar concentrado somente no controlade das finanças.

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“Hoje, este profissional está mais voltado ao negócio e é quem detém analiticamente o conhecimento sobre os números da empresa e a sua estratégia. Com isso, torna-se um dos profissionais mais completos e com a visão mais abrangente para contribuir com os negócios das organizações”, afirmou.

Desafios

Outros desafios enfrentados pelos CFOs são a mudança de perfil dos profissionais de finanças com maior capacidade de análise e julgamento, com 61,5% das respostas, sobrecarga de trabalho (55,4%), demanda cada vez maior por informações e relatórios detalhados (47,7%) e dificuldade em lidar com as estruturas matriciais (44,6%).

Nos próximos meses, entre os assuntos mais presentes em sua agenda, estão a otimização de processos, com 83,1% das respostas, treinamento e qualificação de equipes (72,3%) e investimentos em TI – tecnologia da informação – (67,7%).

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Perfil

Os dados ainda mostraram que, na formação acadêmica, 87,7% têm pós-graduação, sendo administração, finanças e economia as áreas mais cursadas. Cerca de 32,3% deles possui 40 anos e 41,5%, entre 41 e 50 anos.

Eles atuam nas áreas de finanças (98,5%), contabilidade (87,7%), planejamento (72,3%), administrativa (66,2%), TI (55,4%) e no departamento jurídico (47,7%).