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SÃO PAULO – O trabalho operário mudou e, cada vez mais, exige capacitação para o processo de controle de equipamentos tecnologicamente complexos. A conclusão faz parte de uma pesquisa da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) divulgada esta semana, que revelou que, entre as dez profissões do setor industrial com as melhores perspectivas profissionais, cinco estão relacionadas a cursos técnicos.
De acordo com a pesquisa, realizar um curso técnico é requisito para 91% dessas profissões. Os destaque foram os cursos de produção, conservação e qualidade de alimentos; produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins; fabricação de produtos plásticos e de borracha; florestal e manipulação farmacêutica.
Opinião
Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC (Ministério da Educação), Eliezer Pacheco, a partir dos resultados da pesquisa, é possível comprovar que os cursos técnicos são ainda o melhor caminho para o mercado de trabalho.
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O secretário enfatiza que o diferencial da educação profissional de nível técnico é o investimento em mão-de-obra qualificada para o exercício de atividades especializadas. “A indústria requer cada vez mais trabalhadores com conhecimento necessário para a execução de um trabalho específico, como é o caso do técnico de produção de indústrias químicas e petroquímicas.”
Ele finaliza dizendo que o objetivo dos cursos técnicos é garantir perspectiva de trabalho para os jovens e atender também profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma capacitação. “A educação profissional deve funcionar, ainda, como um instrumento eficaz na reinserção do trabalhador no mercado.”
