Criação de empregos não tem conseguido atender demanda, avalia economista

Em um ano, a quantidade de pessoas procurando emprego aumentou 17,9%, contra 2,1% de crescimento no número de vagas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O número de empregos criados pela administração pública e pela iniciativa privada não tem sido suficiente para absorver o contingente cada vez maior de desempregados, avalia o coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

Isso porque, entre julho de 2005 e julho deste ano, a quantidade de pessoas procurando emprego nas regiões metropolitanas de Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo aumentou 17,9%, contra o crescimento de 2,1% do número de pessoas ocupadas.

Queda no número de inativos

Ainda de acordo com Azeredo, que concedeu entrevista à Agência Brasil, o número de pessoas inativas diminuiu em julho, o que mostra que elas têm intenção de retornar ao mercado de trabalho.

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“A criação de vagas não atende a demanda dos que já estão desocupados, quanto mais para os que estão tentando retornar ao mercado de trabalho”, disse o economista.

Além disso, houve queda de 0,7% na renda do trabalhador: “A perda do poder de compra do trabalhador, associada ao aumento da taxa de desemprego, pode significar uma falta de dinamismo no cenário econômico”, afirmou.