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SÃO PAULO – Com o mercado de trabalho cada vez mais acirrado, parece impossível acreditar que as empresas enfrentam dificuldades para encontrar profissionais para determinadas vagas.
Pois é verdade. Além de um bom currículo e ótima postura profissional, é preciso conciliar um outro aspecto importante: o perfil do candidato.
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De acordo com Elmano Nigri, presidente da empresa Arquitetura Humana, o maior erro das organizações é contratar bons profissionais, mas nem sempre colocá-los nos cargos certos e na hora certa.
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“Isso gera estagnação, insatisfação e leva a um aumento da rotatividade dentro da empresa”, explica o especialista em contratação e gerenciamento de pessoal. Nigri esclarece ainda que, através do conhecimento das potencialidades dos profissionais, e também da especificação exata de cada cargo, é possível realizar a arquitetura “virtual” da organização.
Quanto custa “errar”
Evitar o turnover é o grande desafio da maioria das empresas, não apenas pelo processo desgastante que representa, mas, principalmente, pelos custos que acarreta.
Você já parou para pensar nisso? Elmano Nigri dá um exemplo que pode ajudá-lo a compreender melhor o problema: um funcionário com salário de R$ 2 mil, treinado, com estrutura preparada para recebê-lo e que deixa a empresa antes do primeiro ano de trabalho, deixa um prejuízo da ordem de R$ 70 mil em tempo, força de trabalho e infra-estrutura.
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A orientação do especialista é que as empresas procurem “casar” perfis e colocar as pessoas onde elas serão melhor aproveitadas. Com isso, os funcionários poderão ter a percepção de um futuro profissional próspero. “Pessoas felizes geram empresas felizes, competentes e eficientes, com clientes mais satisfeitos”, resume.
