Consultor aborda o tema solidão, a síndrome do executivo brasileiro

Na hora de tomar as decisões, o executivo se sente só. O momento de assinar um papel é sempre solitário

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Solidão: estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só; isolamento. Sensação ou situação de quem vive afastado do mundo ou isolado em um meio social. O coach Emerson A. Ciociorowski diz em seu livro “Executivo, o super-homem solidário”, publicado pela Editora Idéias e Letras, que gosta de recorrer à lingüística para avaliar as palavras e seu peso.

Segundo ele, podemos ter muitas pessoas solidárias ao nosso redor. “No entanto, na hora de tomar as decisões, o executivo sempre se sente só. O momento de assinar um papel, uma ordem, são momentos solitários”, explica.

Ele conta que investiu no projeto de uma clínica cujo propósito era a busca constante do bem-estar das pessoas dentro de uma visão menos mecanicista. “Na clínica, percebíamos claramente que os problemas de coluna dos executivos que nos procuravam tinham como origem problemas posturais e um alto grau de estresse ao qual se submetiam no seu dia-a-dia”. Como ele próprio era executivo, acabou sofrendo dos mesmos problemas.

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Tudo é ilusão

Nos anos 80, Ciociorowski notou o quanto os executivos sofriam de solidão. “Quantas máscaras, quantas armaduras cobrindo fragilidades absolutamente humanas. Tudo é ilusão e teatro”, comenta.

O autor recomenda que o executivo pense nas seguintes questões:

Ele finaliza o capítulo com algumas dicas para contornar a situação:

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