Conquistar a liderança é perder a qualidade de vida?

Segundo especialistas, tudo dependerá de como o novo gestor saberá lidar com a situação e comandar a sua equipe

Edilaine Felix

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SÃO PAULO – Conciliar vida profissional e pessoal é um dos grandes desafios em qualquer função. E quando a tão sonhada promoção chega, junto com ela estão novas atribuições e muitas vezes mais horas trabalhadas. Nesse momento, mais uma vez o equilíbrio fará toda a diferença.

É preciso saber gerenciar o próprio tempo. De acordo com a diretora da DMRH, Adriana Chaves, tudo vai depender de como conseguirá delegar atividades para sua equipe, sem sofrer da “síndrome do gerente novo”, e querer continuar fazendo tudo que fazia antes acumulando com a nova função.

Para ela, o profissional precisa reconhecer que tem uma equipe que irá ajudar na administração e assim ele poderá equilibrar as tarefas. “Esse profissional foi avaliado e escolhido por ter potencial para assumir essa liderança, ele precisa saber que o seu papel mudou”.

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Na visão do gerente de Transição de Carreira da Thomas Case & Associados, Renato Waberski, no início da nova função, o profissional poderá precisar dispensar mais tempo para o trabalho, ser mais flexível, com novas perspectivas de aprendizado. “É preciso saber gerenciar para não ter a vida pessoal e profissional prejudicada”.

Equilíbrio
No começo da nova atividade, talvez o profissional precise deixar alguma coisa de lado, “nesse momento ele estará sendo visto, os holofotes estarão em cima dele”, diz Waberski. Nessa fase ele deve identificar se o qeu está fazendo está dentro das expectativas de sua chefia direta.

O gerente da Thomas Case & Associados, diz também que o líder deve conversar com seus subordinados para explicar que essa fase inicial é de adaptação, demonstrando que tem interesse em trabalhar em conjunto e esclarecendo que a equipe poderá ajudar nesse período.

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Vida saudável
Segundo Waberski, é possível ter uma rotina saudável dentro e fora da empresa. “Por isso é importante conversar com a família e com a empresa para encontrar a um denominador comum”.

A diretora da DMRH lembra que quando esse líder percebe que seu papel mudou conseguirá dividir as atividades com sua equipe ele conseguirá tempo livre para orientar, gerenciar e equilibrar seu tempo, sem prejudicar sua qualidade de vida.