Comprometimento de profissionais está em crise no mundo, revela pesquisa

Metade dos 30 mil entrevistados em 15 países revelou que está completamente sem comprometimento

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O comprometimento dos profissionais em todo o mundo está em crise, apontou uma pesquisa realizada pela consultoria organizacional Right Management. Os dados mostram que metade dos entrevistados não está comprometida com a empresa em que trabalha.

Outros 9% disseram que estão comprometidos com a organização, mas não com seus trabalhos. Esses profissionais são chamados de “benchwarmers”, os quais se sentem à vontade trabalhando à distância e são relutantes em assumir uma função para obter sucesso coletivo.

Um total de 7%, porém, se sentem comprometido com o trabalho e não com a empresa. Eles são chamados de “free agents”, ficam confortáveis em contribuir de forma significativa, mas não possuem fidelidade com a organização, podendo desligar-se a qualquer momento.

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Complexidade
De acordo com a country manager da Right Management para a América Latina, Elaine Saad, a noção de comprometimento é mais complexa do que outras mais tradicionais, como a de satisfação com o trabalho.

“Trata-se de um comprometimento ativo, para fazer o trabalho da melhor maneira e ajudar a organização a alcançar seus objetivos e estratégias”, afirmou Elaine, para quem a rotatividade da equipe pode mostrar o comprometimento dos profissionais.

Em relação às características do profissional comprometido, ela disse que ele tem orgulho da organização, se apropria de projetos, fala de forma positiva sobre a empresa, os serviços e produtos e tem um desempenho superior.

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Liderança
O estudo, realizado em 15 países com 30 mil profissionais, mostrou uma correlação entre avaliações positivas da liderança e fortes demonstrações de comprometimento. Além disso, revelou o que mais promove o comprometimento, em ordem prioritária: