Trabalhadores do McDonald’s reclamam de condições perigosas de trabalho nos EUA

As reclamações abriram um novo front em uma campanha de mais de dois anos de trabalhadores e sindicatos que buscam dobrar o pagamento para 15 dólares por hora e melhorar as condições de trabalho para os funcionários de redes de fast-food nos EUA

Reuters

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Trabalhadores de lojas do McDonald’s em 19 cidades dos Estados Unidos disseram nesta segunda-feira que abriram 28 reclamações de saúde e segurança junto a reguladores federais e estaduais do país, alegando condições de trabalho perigosas que levaram a queimaduras graves com óleo de fritura.

As reclamações abriram um novo front em uma campanha de mais de dois anos de trabalhadores e sindicatos que buscam dobrar o pagamento para 15 dólares por hora e melhorar as condições de trabalho para os funcionários de redes de fast-food nos EUA.

Os trabalhadores do McDonald’s, que também alegaram terem sido submetidos a roubo de salários, discriminação racial e retaliação por tentativa de sindicalização, esperam que o McDonald’s seja responsável pelas ações de seus franqueados.

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As reclamações, encaminhadas nas duas últimas semanas à Administração de Saúde e Segurança Ocupacional dos EUA (Osha, na sigla em inglês) bem como a várias autoridades estaduais, incluíram alegações de que trabalhadores eram pressionados a limpar e filtrar óleo de fritadeiras ainda quentes.

As reclamações, que têm como alvo 19 lojas franqueadas e nove operadas pelo McDonald’s, também afirmam que em muitos estabelecimentos faltavam kit básicos de primeiros socorros ou equipamentos de proteção adequados para a segurança do trabalhador, e que gerentes disseram a trabalhadores para tratarem queimaduras com condimentos como mostarda e maionese.

O McDonald’s disse que a companhia e suas franquias estão comprometidas em prover condições de trabalho seguras para empregados em cerca de 14 mil lojas nos Estados Unidos.