Sindicalistas se reúnem com empresários para discutir crise nas fábricas

Os sindicalistas devem aproveitar a reunião para pedir apoio do empresariado contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 enviadas pelo governo federal no fim do ano passado

Estadão Conteúdo

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Representantes das seis maiores centrais sindicais se reúnem na tarde desta segunda-feira, 9, a partir das 16 horas, com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para discutir a crise das fábricas e formas de ação unificada junto ao governo Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional em prol do setor industrial. Um dos principais temas deve ser o manifesto fechado entre 39 entidades empresariais da indústria e centrais sindicais pedindo mudanças na economia brasileira.

Sindicalistas devem aproveitar a reunião para pedir apoio do empresariado contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 enviadas pelo governo federal no fim do ano passado e que alteram as regras de acesso a benefícios como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte. As propostas já estão em vigor desde o último dia 28 de fevereiro e devem ser analisadas em breve pelo Congresso, para que virem lei definitiva. Caso contrário, perderão a validade.

A reunião de hoje foi convocada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Segundo a Federação, está prevista a participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central dos Sindicatos (CSB).