Chineses são os que mais simulam doenças para ver eventos esportivos

De acordo com levantamento, na China, 58% dos profissionais recorrem ao artifício para ver eventos esportivos

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SÃO PAULO – Os chineses são os que mais simulam doenças com o objetivo de assistir algum evento esportivo, segundo revela pesquisa realizada pela Workforce Institute (da Kronos Incorporated), conduzida pela Harris Interactive.

De acordo com o levantamento, na China, 58% dos profissionais recorrem ao artifício para ver eventos esportivos. Na Índia, este percentual cai para 48%, enquanto que no Reino Unido, México, Austrália, Canadá e Estados Unidos, os números são, respectivamente, de 24%, 21%, 19%, 13% e 11%.

Na França, aponta a pesquisa, apenas 1% dos profissionais simulam doenças para acompanhar eventos esportivos. O estudo não traz informações sobre o Brasil.

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O dia seguinte
No que diz respeito às faltas no dia seguinte de um evento esportivo, a pesquisa revela que 54% dos chineses fingem estar doentes para conseguir um dia de folga para descansar. Nos outros países pesquisados estes percentuais são de 41% na Índia; 23% no Reino Unido; 19% na Austrália; 16% no México; 9% no Canadá; 7% nos Estados Unidos; e 1% na França.

Já a falta para praticar algum esporte apresentou 49% das afirmações na China; 38% na Índia; 18% no México; 16% no Reino Unido; 10% na Austrália; 7% no Canadá; e 5% nos Estados Unidos. Não houve registros na França.

Ainda conforme o levantamento, os franceses são os que mais se sentem culpados ao simular uma doença para faltar no trabalho, visto que 92% dos entrevistados no país admitiram sentirem-se culpados com a situação. Na contramão, os entrevistados no Reino Unido são os que menos sentem culpa neste sentido, com 63% admitindo o sentimento.

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Futebol: o vilão!
Sobre os esportes que mais levam os profissionais a faltarem do trabalho, o futebol foi o mais citado na Austrália, França, México e Reino Unido. Nos Estados Unidos, o vilão é o futebol americano. Na China, no Canadá e na Índia, basquete, “hockey” e “cricket”, nesta ordem, são os responsáveis pela falta.

A existência de horários de trabalho mais flexíveis é apontada pela maior parte dos profissionais como uma possível solução para evitar as faltas não planejadas. Permitir folgas não remuneradas e criar benefícios como a sexta-feira de verão também foram opções apontadas pelos entrevistados.

“As ausências não planejadas refletem, com impacto significativo, nas folhas de pagamento das organizações (..) A pesquisa aponta que funcionários simulam doenças para assistir jogos ou, até mesmo, participar de atividades esportivas. O gerenciamento mais efetivo dessas ausências, tornando-as, por exemplo, planejadas, reduz os custos, aumenta a produtividade e melhora a autoestima dos funcionários”., diz o diretor da Kronos para o Brasil e Caribe, Luis Moura.