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SÃO PAULO – Além de terem que conduzir a carreira com empenho, para atingirem o sucesso profissional, muitas mulheres ainda administram suas casas. Em meio a tantas atividades, problemas e projetos, torna-se difícil não ficar estressada.
No entanto, o nervosismo em excesso e as emoções à flor da pele podem ter efeitos mais negativos do que você imagina. Com o estresse, a saúde e a qualidade de vida da mulher que trabalha e ainda gerencia a casa são afetadas.
Grande vilão
De acordo com a psicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Sâmia Simurro, diante de tantas atividades, o estresse entre as mulheres tem se agravado e aparece como um vilão implacável.
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“A impressão que se tem é que ‘características femininas’ não combinam com o mercado de negócios”, disse a psicóloga. Mas esta idéia deve ser eliminada pelas mulheres, que precisam saber gerenciar seu próprio tempo para não caírem na armadilha do estresse e perderem seu espaço no mercado de trabalho.
Segundo os profissionais de saúde, as mulheres sofrem mais com o estresse do que os colegas de trabalho. Em pesquisa realizada recentemente pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), 91% das entrevistadas se declararam atingidas pelo estresse.
Empresa
Do lado corporativo, com as funcionárias mais estressadas, é possível afirmar que o trabalho rende menos. De acordo com a psicóloga, as empresas devem se preocupar com as colaboradoras estressadas e reagir.
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“Melhorar e humanizar o ambiente de trabalho para que os profissionais sintam-se mais saudáveis, respeitados, motivados e produtivos tem sido a preocupação de algumas grandes empresas, por meio de programas de qualidade de vida que começam a ser desenvolvidos”.
Sendo assim, com a informação de que as mulheres estão mais estressadas, pensar no bem-estar das funcionárias e oferecer atividades que as agrade e reative a motivação perdida pode ser o caminho.