Carreira: executivos se desligam de empresas por falta de “química”

Segundo pesquisa, fator está em terceiro lugar no pedido de demissões, com 10% das respostas dos profissionais

Flávia Furlan Nunes

Publicidade

SÃO PAULO – Segundo a consultoria especializada em gestão de capital humano DBM, 10% dos executivos se desligam das empresas pela ausência de “química” entre eles e suas interfaces, ou seja, por problemas de relacionamento no ambiente de trabalho.

Para o presidente da DBM Brasil e América Latina, Marcelo Cardoso, enquanto as pessoas tratam como normais os desligamentos devido à “química”, as empresas perdem talentos por um fator que poderia ser gerenciado.

Possível de manipular

Cardoso explica que problemas como o de reestruturação, que aparecem em primeiro lugar na lista de motivos para o desligamento, com 54% das respostas, são causados por fatores externos, muitas vezes, e não podem ser administrados pela companhia.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“No caso da química, há possibilidade de monitorar melhor o relacionamento entre executivos e time para evitar perdas de talentos desnecessárias. Realmente é um luxo deixar que a química seja uma barreira para a formação de melhores times”, afirmou.

Equipe capaz

Ainda segundo ele, é da diferença de perfis que nasce um grupo capaz de resultados sustentáveis. Para evitar este tipo de desligamento, as empresas exigem funcionários que saibam estabelecer relações adultas e saudáveis.

“Muitas empresas já vêm sentindo a iminência de um apagão de talentos e, por isso, começam a atuar para minimizar o problema de relacionamento”, afirmou Cardoso.

Continua depois da publicidade

Ranking

Mas não são somente problemas comportamentais que fazem com que os profissionais se desliguem. Em segundo lugar na pesquisa ficou o corte/redução de pessoal, com 16% das respostas, antes mesmo da “química”.

O quarto lugar foi ocupado pela alteração do perfil (8%), seguido pelo fechamento/mudanças (4%), performance (3%), topo de carreira e cultura (1%).