Carreira: consultor aponta quando é melhor agir com mais ou menos autonomia

Comportamentos extremos não são indicados. A dica principal é para o profissional ter sempre bom senso

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Profissionais que agem com total independência, sem consultar os superiores e passando por cima da hierarquia, não são bem-vistos no ambiente corporativo, e podem pagar com a demissão pela atitude que tomam. Por outro lado, aqueles que consultam a todo o momento o chefe para tomar pequenas decisões também não passam a melhor das imagens.

“Nunca é recomendado passar por cima do chefe. Se o profissional tem esse perfil é melhor mudar, porque tem decisões que ele toma sozinho que podem prejudicar a empresa”, afirmou o consultor de Carreira da Thomas Case Associados, do Grupo Catho, Renato Waberski. O comportamento de nunca consultar o chefe para tomar decisões pode implicar até mesmo demissão.

Ainda de acordo com Waberski, por outro lado, o profissional que vai conversar com o chefe para tomar qualquer decisão também não é bem-visto. “Eles [líderes] não gostam muito disso, porque é conversar sobre uma coisa que não precisava e isso significa perda de tempo”, explicou.

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Área de atuação

De acordo com o consultor, em algumas carreiras, é mais apropriado que o profissional aja com mais independência. “Como a de tecnologia, em que tudo é muito dinâmico e é preciso tomar decisões rápidas”. Por isso, consultar a liderança para qualquer decisão é muito complicado.

Agora, em outras áreas, é preciso consultar bastante o chefe, como aquelas em que se atua diretamente com recursos financeiros. Neste caso, o consultor aponta a comercial. Por exemplo: um profissional está vendendo um imóvel e o comprador faz uma proposta de desconto. Tem que consultar a empresa para saber se pode concedê-lo ou não.

Como agir?

Comportamentos extremos não são indicados aos profissionais. Então, a dica do consultor é para o profissional ter bom senso. Se são decisões mais simples, como fazer uma visita a um cliente, é possível tomá-la sozinho. Agora, se for com um cliente importante, e que envolve volumes financeiros grandes, é bom contatar o superior.

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O mais importante de tudo, porém, é o profissional se responsabilizar pelas atitudes que tomou. “Por isso, antes de tomar a decisão, é bom refletir sobre quais os resultados que ela trará”, finalizou Waberski.