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SÃO PAULO – O brasileiro não está mais confiante com relação ao seu emprego e ao de conhecidos na comparação com seis meses atrás. De acordo com pesquisa Ipsos divulgada nesta quarta-feira (14), o nível de confiança na segurança do emprego (seu próprio, o de familiares e o de conhecidos) de grande parte das pessoas (31%) está “mais ou menos igual” ao grau de confiança que tinha há seis meses.
Por sua vez, o percentual daqueles que se dizem “um pouco mais confiante” foi de 30%. Para se ter uma idéia, no mês retrasado, grande parte dos respondentes (34%) havia escolhido essa opção, enquanto a percepção “mais ou menos igual” tinha ficado com 26% dos votos.
Em terceiro lugar, ficou o grupo dos que afirmam estar “um pouco menos confiante”, com 20%. Depois aparecem as respostas: “muito menos confiante” (8%) e “muito mais confiante” (7%). Já aqueles que não sabem ou não responderam somaram 4%. A pesquisa corresponde a abril deste ano.
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Perda de emprego
Apesar da leve queda no nível de confiança, a pesquisa constatou redução no número de pessoas que conhece alguém que perdeu o emprego por conta das condições da economia nos últimos seis meses: no mês passado foram 35% e, agora, foram 33%.
Proporcionalmente, aumentou a quantidade daqueles que não conhecem ninguém que tenha perdido o posto de trabalho por causa das condições da economia nos últimos seis meses: de 64% para 65%. Os que não sabem ou não responderam somaram 2%.
Na análise por regiões, o Norte e o Centro-Oeste foram os que registraram maior percentual de pessoas que conhecem alguém que tenha perdido o trabalho por conta das condições da economia: 53%, contra 47% que não conhecem ninguém. Em contradição, a situação parece ser bem melhor no Sul: 72% não conhecem ninguém que tenha perdido o posto de trabalho ante 26% que conhecem.
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Dentre aqueles que sabem de pessoas que perderam o emprego, a média do número de conhecidos que acabaram desempregados é de 3,59, sendo que a quantidade mais alta é registrada no Norte/ Centro-Oeste, com 4,04.