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SÃO PAULO – Na média global, a perspectiva para o emprego nos próximos 12 meses é considerada ruim por 26% da população, ao passo que metade das pessoas diz que “não é tão boa”. Apenas do ponto de vista de 19% a expectativa é “boa”. Para o restante, é excelente.
No Brasil, porém, os entrevistados se mostraram mais otimistas: 30% consideram as perspectivas no que tange ao emprego “boas”, 51%, “não tão boas”, 15% “ruins” e 3% “excelentes”. No total, participaram do estudo 25.140 pessoas.
Os dados constam de uma pesquisa da Nielsen referente a maio, divulgada há algumas semanas. Intitulado “Pesquisa Global Nielsen sobre a Confiança do Consumidor”, o levantamento mostra que a preocupação com a estabilidade no emprego duplicou desde a última edição.
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Confira no quadro a seguir como as pessoas estão preocupadas com o trabalho, na média global:
Tema | Maior preocupação | 2ª maior preocupação |
A economia | 23% | 16% |
Estabilidade de emprego | 22% | 11% |
Equilíbrio trabalho/vida | 8% | 9% |
Saúde | 6% | 9% |
Aumento no preço de alimentos | 5% | 8% |
Dívidas | 7% | 6% |
Educação e sustento dos filhos | 5% | 6% |
Na América Latina
Na comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece como o mais otimista com relação à perspectiva de emprego para os próximos 12 meses. Veja na tabela:
País | Excelentes | Boas | Não tão boas | Ruins |
Brasil | 3% | 30% | 51% | 15% |
Chile | 1% | 18% | 60% | 19% |
México | 1% | 17% | 56% | 26% |
Argentina | 2% | 16% | 56% | 24% |
Colômbia | 2% | 20% | 57% | 20% |
Venezuela | 3% | 20% | 50% | 25% |
América Latina | 2% | 23% | 54% | 20% |