Brasil deve gerar mais de 2,5 milhões de empregos em 2011, diz Lupi

Para chegar a esta estimativa, o ministro se baseou no Caged, que, segundo ele, "mostra um quadro mais real"

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou, nesta quinta-feira (28), que a geração de postos de trabalho no Brasil deve ser superior ao número registrado em 2010, que foi de 2,5 milhões de empregos.

De acordo com a Agência Brasil, para chegar a esta estimativa, o ministro se baseou no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que, segundo ele, “mostra um quadro mais real”, diferentemente das pesquisas realizadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A previsão otimista não é comum a todos do governo. No começo desta semana, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o crescimento de empregos neste ano será inferior ao de 2010. Sobre esta afirmação, Lupi respondeu que “não se pode levar em conta só as sete maiores regiões metropolitanas; há o Brasil do interior e o do Nordeste, que estão crescendo muito mais”.

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Evento
Nesta quinta-feira (28), Lupi participou do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Em seu discurso, ele declarou que o MTE busca coibir, por meio dos auditores fiscais, as práticas que podem vitimar os trabalhadores. Entretanto, os empresários têm de fazer a sua parte.

“Os fiscais fazem a sua parte, mas falta a participação de muitos empresários, que não fornecem equipamentos de proteção e condições adequadas aos seus trabalhadores, para que os acidentes de trabalho sejam evitados. Estamos em busca de conscientizar empresários e trabalhadores sobre os acidentes”, esclareceu.

No evento, Lupi também apresentou o decreto que a presidente da República, Dilma Rousseff, irá assinar sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.

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“É uma política pública tripartite desenvolvida entre governo, representado pelos ministérios do Trabalho, Saúde e Previdência, e trabalhadores e empregadores, voltada para a prevenção de acidentes. Queremos chamar a atenção do Brasil para o problema, porque normalmente as pessoas só se preocupam quanto têm algum familiar envolvido. Não se pode economizar esforços naquilo que significa vida e saúde do cidadão brasileiro”, finalizou.