Brasil: 57% das empresas têm dificuldade em preencher vaga

Brasil aparece em 3º lugar, perdendo apenas para o Japão, cujo indicador ficou em 80%, e a Índia, com 67%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Um levantamento realizado pelo ManpowerGroup revelou que 57% dos empregadores brasileiros encontram dificuldade em preencher vagas de trabalho.

Entre os 39 países respondentes, o Brasil aparece em 3º lugar, perdendo apenas para o Japão, cujo indicador ficou em 80%, e a Índia, com 67%.

Em contrapartida, Polônia, Irlanda e Noruega são os países com menos dificuldade para contratar. Nestas regiões, o indicador foi de 4%, 5% e 9%, respectivamente.

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Na média global, o indicador é de 34%. Na comparação com o estudo do ano passado, houve um crescimento de três pontos percentuais, logo, é possível concluir que a dificuldade das empresas em encontrar profissionais aumentou de um ano para outro.

Vagas mais difíceis
Em relação aos postos mais difíceis de preencher, os entrevistados de todo o mundo citaram em primeiro lugar, os técnicos, seguidos pelos representantes de vendas, trabalhadores das profissões de ofício (aprendidas fora da escola), engenheiros e operários.

Além disso, completam o ranking das vagas mais difíceis de preencher gestores/executivos, profissionais de contabilidade e finanças, profissionais de TI (Tecnologia da Informação), operadores de produção e secretarias, assistentes administrativos e pessoal de apoio em escritórios.

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O que falta nos candidatos
Por fim, as empresas foram questionadas quais são as razões que contribuem para que as vagas não sejam preenchidas. Em primeiro lugar, com 28% das respostas, está a falta de experiência. Em seguida, aparecem a falta de candidatos disponíveis/ausência de candidatos, com 24%, e a falta de habilidades interpessoais/ de comunicação, com 22%.

Além disso, eles apontaram falta de conhecimento do negócio ou acadêmicos ou de qualificação formal, com 15%. As empresas indicaram ainda a busca de remuneração mais alta do que a oferecida (11%), não possuir os valores e princípios organizacionais adequados (10%) e não possuir a personalidade e capacidade intelectual adequadas (6%).