Benefícios devem estar alinhados com a cultura da empresa, diz especialista

Profissionais que não têm nenhum tipo de benefício têm sua produtividade afetada em até 25%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Existem empresas que oferecem como benefícios aos profissionais quick shiatsu, ginástica laboral, serviço de apoio psicológico, mais de uma hora de almoço, grupos de caminhada ou corrida, ajuda em financiamento de casa e carro próprio, entre outros.

Já outras oferecem como benefícios apenas o vale-transporte e plano de saúde. O sócio e diretor da Hera Brasil, Guilherme Falchi, afirma que algumas solicitações dos profissionais relacionadas a benefícios podem parecer exageradas, mas são necessárias.

Antes de sair reivindicando benefícios, é necessário estar atento à cultura da empresa. “Cada caso é um caso. Mas os benefícios devem equilibrar a necessidade do profissional com o que a empresa pode oferecer. Deve haver um equilíbrio entre os dois”, explica.

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Aumento da produtividade
O especialista afirma ainda que esses benefícios são focados na qualidade de vida do profissional, visando o aumento da produtividade. Ele acrescenta que funcionários que não têm nenhum tipo de benefício têm a sua produtividade afetada em até 25%.

“Há empresas que investem nos profissionais. Enxergam o capital humano como fonte renovável, isso gera maior sinergia e aumento da produtividade”, diz.

Como exemplo, Falchi informa que, para cada R$ 1 que a empresa gasta em um programa de ginástica laboral, ela recebe R$ 5. Isso devido ao aumento da produtividade.

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Como solicitar os benefícios
De acordo com Falchi, a melhor maneira de solicitar o benefício é por meio do RH (Recursos Humanos) da empresa. “O RH deve fazer essa ligação entre os profissionais e a diretoria da empresa. O RH tem condições de informar aos empregadores que têm um pensamento mais antigo sobre a vantagem desses benefícios. Com pesquisas e dados adicionais, é mais fácil implantar esses benefícios”, finaliza Falchi.