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SÃO PAULO – A Páscoa deste ano rendeu um emprego efetivo para 7 mil profissionais de todo o País. Ao menos é isso o que afirmam a Assertem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário) e o Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo), que, em parceria com o Ipema (Instituto de Pesquisa Manager), realizaram um estudo sobre o setor.
Segundo tais entidades, das 70.800 pessoas selecionadas para atuar temporariamente na indústria e no comércio durante a Páscoa deste ano, apenas 10% foram efetivadas neste mês.
O comércio apresentou maior índice de efetivação, se comparado com a indústria. “O cenário de instabilidade, composto pela iminente ameaça dos produtos chineses e desindustrialização, contribuiu para a queda no percentual de efetivação do setor industrial, que ficou em 8%, contra 13% no comércio”, explica a presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves.
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Contratações e salários
Na indústria, as funções contratadas foram as de auxiliar de produção, auxiliar de expedição, motorista, entregador, auxiliar de cozinha, promotor de vendas, estoquista e operador de empilhadeira.
Já a remuneração para os cargos mencionados variou entre R$ 700 e R$ 2 mil.
No comércio, as principais vagas foram para balconista, vendedor, degustador, demonstrador e repositor, com remuneração entre R$ 700 e R$ 1.200.