Baixo desempenho e comportamento inadequado podem levar à demissão

Motivos estão entre os mais citados por empresas que participaram da pesquisa feita pela Curriculum

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Uma recente pesquisa de mercado feita pela Curriculum apontou que a maior parte dos trabalhadores costuma ser demitida por apresentar um desempenho abaixo das necessidades do empregador ou por manter um comportamento inadequado no ambiente de trabalho.

A opinião foi compartilhada por 62% das empresas entrevistadas, ou seja, o equivalente a 258 empregadores. Contudo, como saber se alguém está prestes a ser demitido?

De acordo com o presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional, Marcelo Abrileri, a resposta não costuma ser tão evidente, já que as empresas não costumam transparecer suas reais intenções.

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Portanto, fique atento! Alguns sinais podem ser indício de que as coisas não estão indo bem.

Os sinais
Antes de imaginar que sua carreira está por um fio, observe as responsabilidades de cada profissional. “Se os papéis do trabalhador começarem a ser restringidos de maneira programada, significa que a esfera de atuação dele está sendo reduzida e esta ausência de responsabilidades e novos projetos pode indicar uma possível demissão”, diz Abrieli.

Para o presidente da Curriculum, tal situação também pode ocorrer na esfera gerencial, quando um executivo deixa de ser convidado para reuniões estratégicas que dariam continuidade às suas atividades dentro da empresa.

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Redução de custos
Outros momentos que exigem atenção se referem à reestruturação de equipes, afinal, nestas ocasiões são poucos os profissionais imunes aos cortes na empresa. De acordo com Abrieli, as primeiras áreas afetadas são a comercial e de marketing. “Diante da necessidade de redução ou otimização de custos, é muito comum a aplicação de métodos como downsizing, a reengenharia de processos e a terceirização de algumas atividades”, diz.

A atenção também se faz necessária em outros momentos, como na troca de executivos ou na venda da empresa, pois são muitos os gestores e diretores que preferem contratar uma equipe familiar. “Nas fusões, por exemplo, é comum ter pessoas com características e competências similares. Por isso, é provável que apenas uma parte destes profissionais continue na empresa”, explica.

Conflitos: problemas à vista
As situações de conflito também não costumam ser muito favoráveis, já que qualquer sinal de desarmonia exige mudanças efetivas por parte da direção. Por esta razão, o ideal é que o profissional avalie seu comportamento e seu relacionamento com os demais membros da equipe e tenha certeza de que tudo está bem. “Evitar posturas conflitantes é sempre a melhor solução”, conselha Abrieli.