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SÃO PAULO – Profissionalmente, você estava em seu melhor momento. Foi quando engravidou. Embora não fosse planejada, a gravidez também fazia parte dos seus sonhos, que foram apenas antecipados.
Durante a licença-maternidade, curtiu ao máximo cada minuto ao lado do bebê, e a profissional deu lugar a uma mãe dedicada e extremamente coruja. A pergunta inevitável é: como encarar o retorno ao trabalho?
Poder de escolha
O primeiro ponto a esclarecer, neste conflito, é pensar no que você pode fazer de concreto. Caso o emprego seja fundamental para garantir a vida financeira da família, não há muito o que discutir e, menos ainda, por que se culpar. O caminho está definido, basta agora estratégia para trilhá-lo com segurança.
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Obviamente o indicado é que essa decisão tenha sido discutida entre o casal ao longo da gravidez. Assim, pesariam o efeito de cada alternativa no orçamento, visando ter absoluta certeza dos argumentos.
É importante ter consciência, também, do quanto um bebê muda a vida financeira da família, e estar pronta para isso.
Sua vontade
Agora vem outro ponto igualmente importante: o que você quer? Muito se fala em abrir mão da carreira para dedicar tempo ao bebê, e muitas mulheres optam por este caminho, numa decisão bastante refletida em família.
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Da mesma forma, é bastante natural, principalmente nos dias de hoje, o retorno ao trabalho após o término da licença maternidade. Mulheres que ocupam cargos de confiança ou mesmo as pequenas empresárias são levadas, em alguns casos, a retomar suas atividades até bem antes disso, improvisando escritório em casa, para conciliar a dupla jornada.
O importante, em qualquer situação, é que você esteja segura. Realizada na carreira e num ótimo momento da empresa? Por que abrir mão dessa sua conquista? Acostumada a conciliar tarefas, a trabalhar por duas, três pessoas da equipe, por que não se achar pronta para mais esse desafio?
Qualidade em questão
Para se manter mais tranqüila, o ideal é que você estabeleça uma infra-estrutura em sua casa onde possa garantir conforto, segurança e carinho ao bebê, mesmo que continue trabalhando. Você pode contar com o apoio de um berçário, de uma babá, do seu marido ou das “vovós” (mãe e sogra).
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Tendo segurança de que está fazendo a coisa certa, não há motivo para conflito. É claro que deixar o bebê em casa não é uma tarefa fácil, mas é possível contornar. Afinal, você passa meses se dedicando ao pequeno, em um ambiente doce e tranqüilo, para voltar à pressão do dia-a-dia tão competitivo. Nada mais compreensível, certo?
Saiba que, mais importante do que o número de horas que você passa ao lado do seu filho, é a qualidade desses momentos. Bom retorno e sucesso!