Aos trancos e barrancos: confira seis maneiras erradas de demitir

Uma delas é dar enfoque jurídico, frio e distante, como tentativa de evitar problemas legais, diz autor de livro

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Quem já esteve em posição de comando sabe que admitir uma nova pessoa é gratificante. Apesar da insegurança sobre o futuro, existem muitas expectativas, uma sensação de recomeço, de que poderá iniciar um processo prestando atenção nos erros que já foram cometidos, o que diminui os riscos de eles ocorrerem.

“Mas nem tudo são flores para quem exerce cargos de comando. De um lado, há o prazer de admitir; de outro, há o desagradável dever de demitir, quando necessário. A demissão, queiramos ou não, é um balde de água fria na motivação da equipe. É desagradável, mas o administrador não pode furtar-se à responsabilidade e tem de fazer o que deve ser feito”, afirma Hélio Terra, em seu livro “Empreendedorismo e Excelência em RH”, publicado pela editora Gente.

A situação é mais difícil para quem é demitido, uma vez que afeta a auto-estima, a segurança, o nível de confiança no futuro, as relações familiares… Enfim, muitas questões se colocam quando da demissão: quem deve comunicar? Quando comunicar? Como? O que dizer aos que ficam?

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Conseqüências

Uma maneira errada de comunicar, num momento inadequado, um deslize qualquer nas questões relativas ao processo podem provocar conseqüências graves, como sérios descontamentos no grupo, com reações imprevisíveis; ações na Justiça contra a empresa; rompimento do contrato psicológico entre a empresa e os desligados; sérios problemas de imagem; e fortes impactos negativos sobre a motivação do pessoal que fica na organização.

Para evitar tudo isso é que existem maneiras e maneiras de lidar com a questão da demissão. Confira abaixo as que não são indicadas por Terra em seu livro: