Abercrombie faz acordo com muçulmana demitida e permite uso do véu em suas lojas

Empresa concordou em fazer adaptações religiosas em suas lojas

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – A varejista norte-americana Abercrombie & Fitch concordou em fazer adaptações religiosas e permitir que seus funcionários usem véu como parte de um acordo judicial na Califórnia, segundo informou o advogado da marca na última segunda-feira (23).

A empresa foi denunciada por uma ex-vendedora muçulmana demitida por se recusar a tirar hijab, o tradicional véu usado pelas mulheres, durante o expediente. O caso aconteceu em uma loja em San Mateo, Califórnia, em 2010. Na época, Abercrombie alegou que Hani Khan foi demitida porque não se encaixava na “política de apresentação” da empresa e isso poderia afetar as vendas da loja.

A ação, proposta pela Comissão de Igualdade de Direitos de Trabalho dos EUA, também acusou outro caso de discriminação com o uso do hijab. Porém, a Abercrombie voltou atrás e anunciou que permitirá o uso do véu em suas lojas.

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Segundo o site ABC News, no documento judicial apresentado na sexta-feira (20), a marca concordou ainda em pagar às mulheres um total de US$ 71 mil e os honorários de seus advogados. Além disso, criou um processo de apelação para os trabalhadores que se sentirem prejudicados por questões religiosas.