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SÃO PAULO – Um dos principais elementos do sonho americano é a ideia de que qualquer um pode chegar ao topo da piramide social, independentemente de onde nasceu.
Mas, de acordo com um relatório de 2018 sobre a mobilidade educacional e econômica do Banco Mundial, realizar esse sonho é mais plausível na maioria dos outros países de alta renda do que nos EUA, onde se originou o termo.
O relatório e seu banco de dados global associado à mobilidade social incluem várias métricas de como as oportunidades econômicas e educacionais das crianças estão relacionadas às situações de seus pais.
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Um dos critérios do Banco Mundial é analisar a parcela de crianças nascidas em famílias da “metade inferior” em um país – mensurando índices de escolaridade e renda – e que acaba entre os 25% mais ricos quando adultos. Ou seja, qual a probabilidade de alguém que nasce em um uma família com um histórico mais modesto poder crescer e ter oportunidades educacionais e econômicas similares a seus pares com histórico familiar mais abastado.
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Os EUA não se saem muito bem com essa métrica: apenas 12,5% das crianças nascidas na década de 1980 com pais na metade inferior da escolaridade e renda terminaram entre os 25% mais ricos.
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Com base no estudo do Banco Mundial, o InfoMoney produziu uma tabela indicando os 31 países em que existe a maior probabilidade de crianças que nascem na metade mais pobre da sociedade ascender para os 25% mais ricos. Confira:
Ranking | País | Probabilidade de ascensão |
31 | Irlanda | 12,9% |
30 | Itália | 13% |
29 | Hungria | 13,3% |
28 | Letônia | 13,3% |
27 | Croácia | 13,9% |
26 | França | 14,9% |
25 | Suíça | 14,9% |
24 | Espanha | 15% |
23 | Polônia | 15% |
22 | Áustria | 15,1% |
21 | Bélgica | 15,3% |
20 | Finlândia | 15,6% |
19 | Lituânia | 15,7% |
18 | Eslováquia | 15,7% |
17 | Noruega | 15,9% |
16 | Austrália | 16,1% |
15 | Portugal | 16,3% |
14 | Canadá | 16,3% |
13 | Taiwan | 16,3% |
12 | República Tcheca | 16,7% |
11 | Israel | 16,8% |
10 | Coréia do Sul | 17% |
9 | Holanda | 17,1% |
8 | Alemanha | 17,1% |
7 | Estônia | 17,6% |
6 | Japão | 18,1% |
5 | Suécia | 18,5% |
4 | Reino Unido | 18,6% |
3 | Eslovênia | 19,2% |
2 | Dinamarca | 21,1% |
1 | Chipre | 22,8% |