Publicidade
Anita Bandoji, diretora de contas da OpenAI, compartilhou suas perspectivas sobre a transformação provocada pela inteligência artificial (IA) generativa, destacando suas diferenças em relação à IA tradicional e seu impacto nas empresas. As declarações foram feitas durante um painel no evento Superlógica Next 2024, que ocorreu nesta terça-feira (19) em São Paulo.
Bandoji abriu sua palestra afirmando que “a transformação da IA generativa já está aqui”. Segundo ela, a IA generativa, um subgrupo da IA, é capaz de criar novos conteúdos, como textos, imagens, projetos e designs em questão de segundos, demonstrando o imenso potencial dessa tecnologia. “Esse é o poder da IA generativa”, enfatizou.
Ela também apresentou dados impressionantes sobre a rápida adoção da IA generativa. O ChatGPT, por exemplo, levou apenas cinco dias para alcançar um milhão de usuários, enquanto o Instagram levou 75 dias para alcançar o mesmo feito.
O crescimento exponencial reflete a crescente prioridade que a IA tem para os executivos, com 85% afirmando que a tecnologia é uma prioridade em suas estratégias de negócios.
Além disso, Bandoji destacou que 78% dos colaboradores já estão integrando a IA em suas tarefas diárias, evidenciando como a tecnologia está se tornando uma parte fundamental do ambiente de trabalho. “A IA generativa empodera as pessoas, empodera seus funcionários para melhorar os processos das empresas. Ninguém sabe mais sobre uma tarefa do que quem a executa”, afirmou.
No entanto, apesar dos benefícios, Bandoji reconheceu que a implementação da IA generativa pode ser desafiadora. “Tudo parece maravilhoso, mas como é que a gente começa?”, questionou.
Continua depois da publicidade
LEIA MAIS: Investimento em Inteligência Artificial: Paciência, paciência…
Para isso, ela sugeriu algumas estratégias cruciais: desenvolver uma estratégia de IA, inovar com os funcionários e selecionar parceiros de acordo com as necessidades dos colaboradores, sem esquecer que a proteção de dados e a privacidade são essenciais.
Além disso, a executiva defendeu uma abordagem colaborativa da tecnologia entre diversas áreas de uma mesma empresa. “A IA generativa funciona melhor nas mãos de muitas pessoas”, pontuou.