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O advogado do rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs propôs nesta sexta-feira (8) um novo pacote de fiança de US$ 50 milhões para que seu clientes seja libertado da prisão no Brooklyn, em Nova York, onde ele está detido desde 17 de setembro por acusações criminais de tráfico sexual. O acordo foi rejeitado.
Pelo pacote apresentado por Marc Agnifilo, “Diddy” Combs limitaria suas viagens para a Flórida, Nova York e Nova Jersey e usaria um monitor GPS. Essa proposta foi rejeitada, bem como uma posterior, que incluía testes de drogas e nenhuma visita feminina em suas residências, exceto a família e as mães de seus filhos. A segunda proposta também foi rejeitada.
Antes deste último recurso, Combs perdeu duas tentativas de ser libertado sob fiança. A primeira juíza, a juíza Robyn Tarnofsky, concordou com o argumento da promotoria de que o magnata da música representava um risco se fosse libertado para prisão domiciliar.
“Não acredito que o advogado tenha a capacidade de controlá-lo, dadas as preocupações muito significativas (…), principalmente por causa do abuso de substâncias e do que parecem ser problemas de raiva”, disse Tarnofsky a Combs e seu advogado, de acordo com uma transcrição do tribunal divulgada pelo jornal USA Today.
“O perigo, eu acho, é bastante sério”, acrescentou ela sobre a libertação de Combs, decidindo que o pacote de fiança que sua equipe ofereceu não “garantiria seu retorno ao tribunal ou a segurança da comunidade, ou a falta de adulteração de testemunhas”.
O rapper e produtor se declarou inocente em setembro das acusações de que usou seu império de negócios, incluindo sua gravadora Bad Boy Entertainment, para transportar homens e mulheres através das fronteiras estaduais para participar de performances sexuais gravadas chamadas de “Freak Offs”.
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Para o advogado Agnifilo, Sean ‘Diddy’ Combs é um ícone da música, empresário self-made, homem de família amoroso e filantropo comprovado que passou os últimos 30 anos construindo um império, adorando seus filhos e trabalhando para elevar a comunidade negra. “Ele é uma pessoa imperfeita, mas não é criminoso”, disse o advogado.
(Com Reuters)