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Musk diz que novos produtos do X desafiarão YouTube e LinkedIn

Empresa também teria ambições de criar serviço de notícias e ingressar no meio de pagamentos

Bloomberg

Fachada da empresa que era conhecida como Twitter; Elon Musk, proprietário da empresa, anunciou a mudança de nome para 'X' em julho de 2023 (Foto: Divulgação / Twitter de Linda Yaccarino)

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Bloomberg – Executivos do X, plataforma de rede social anteriormente conhecido como Twitter, disseram que veem o YouTube e o LinkedIn como futuros concorrentes, enquanto buscam novas linhas de negócios em vídeo e contratações.

O proprietário, Elon Musk, e a CEO, Linda Yaccarino, citaram os dois sites durante uma reunião com toda a empresa na quinta-feira (26) para comemorar um ano desde a aquisição do Twitter por Musk, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

A dupla também mencionou ambições de criar um serviço de notícias chamado XWire, que rivalizaria com o PR Newswire, da Cision, disse a pessoa, pedindo anonimato porque a discussão era privada.

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A reunião marcou a primeira ocasião em que Musk e Yaccarino se dirigiram juntos a toda a empresa, disse a pessoa. Yaccarino foi contratada como CEO da X em maio, oriunda da NBCUniversal, onde era responsável por publicidade e parcerias.

Musk, o homem mais rico do mundo, fechou um acordo de US$ 44 bilhões para tornar o Twitter privado em 27 de outubro, há um ano. Ele rapidamente demitiu a maioria dos executivos da plataforma social e cortou ou provocou demissões na maior parte da equipe.

Os anunciantes fugiram da plataforma e mostraram relutância em voltar. Tanto Musk quanto Yaccarino elogiaram a quantidade recorde de tempo gasto na plataforma e contam com 500 milhões de usuários – embora, segundo algumas estimativas de terceiros, haja menos pessoas fazendo login do que no ano passado.

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Enquanto Yaccarino se concentrou nas relações com os anunciantes, Musk concentrou-se na reformulação do produto, divulgando assinaturas premium, mudando o significado da “verificação” da conta e contando com um sistema de verificação de fatos de crowdsourcing chamado Community Notes.

A receita da X ainda vem, em grande parte, da publicidade, que representa cerca de 75% das vendas totais, em comparação com 25% de assinaturas e dados, disse a fonte.

As assinaturas cresceram de 25% a 30% trimestralmente, disse a pessoa. Mas, ainda representam uma pequena fração dos usuários do X. Dados do pesquisador independente Travis Brown mostram que as assinaturas representam menos de 1% da base total de usuários.

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A X terá como alvo pequenas e médias empresas em 2024 para aumentar a receita publicitária, disse a pessoa.

Não está claro como a X vai concocorrer com YouTube, LinkedIn e PR Newswire, e os executivos forneceram poucos detalhes.

Num memorando interno conjunto enviado à equipe X, visto pela Bloomberg News, Musk e Yaccarino disseram que a empresa “agora está posicionada para crescer” e citaram “uma década de inovação em apenas 12 meses” na plataforma.

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Os executivos também discutiram ambições no segmento de pagamento durante a conversa com a equipe, acrescentando no memorando que as ferramentas financeiras “darão mais oportunidades às pessoas e às empresas”.

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