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O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), com sede em Piracicaba (SP), encerrou o terceiro trimestre desta safra 2023/24, em dezembro, com lucro líquido de R$ 41,4 milhões, 23,6% maior que em igual período do exercício anterior. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 12,6%, para R$ 52,1 milhões, e a receita líquida ficou praticamente estável, em R$ 105 milhões.
Segundo a empresa, controlada por Copersucar, grandes grupos sucroalcooleiros da região Centro-Sul e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os resultados foram impulsionados pela melhora de seu mix de produtos, com a comercialização de variedades de cana de maior valor agregado. Diego Henrique Souza Ferres, gerente de relações com investidores do CTC, lembra que o centro lançou três novas variedades em 2023, e dez nos últimos cinco anos.
“São novos materiais mais produtivos e com maior margem de contribuição para os nossos resultados”, disse Ferres ao IM Business. Com isso, afirmou, no terceiro trimestre da safra a área plantada faturável da companhia aumentou 2,4%, mas o preço médio das variedades comercializadas foi 6,4% superior. O CTC, que tem um laboratório nos Estados Unidos, conta com um dos maiores bancos de germoplasma de cana do mundo, e suas variedades, convencionais e transgênicas, são líderes de mercado no Brasil. A boa rentabilidade oferecida pelo açúcar tem permitido que as usinas ampliem seus investimentos, o que beneficia o CTC.
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Os investimentos do centro continuaram expressivos no terceiro trimestre. Alcançaram R$ 56,9 milhões, incluindo a expansão do pipeline de variedades geneticamente modificadas, seu programa de melhoramento genético e o Projeto Semente, desenvolvido há mais de dez anos e e que contempla um novo sistema de plantio de cana baseado em “sementes” sintéticas.
