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Fintech para importadores, Vixtra capta R$ 180 milhões e quer expandir crédito 

Empresa de comércio exterior fundada em 2021 levantou capital por meio de FIDC e rodada pré-Séria A

Equipe InfoMoney

Da esquerda para a direita: Guilherme Rosenthal, co-fundador e co-CEO da Vixtra, Leonardo Baltieri, co-fundador e co-CEO da Vixtra e Caio Gelfi, co-fundador e Diretor Comercial da Vixtra (Divulgação)

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A fintech de comércio exterior Vixtra acaba de levantar R$ 150 milhões por meio do Vixtra FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) com os investidores Capitânia, Verde, Credit Saison e Contea. O capital se soma a um novo aporte de R$ 30 milhõesrecebido em rodada pré-Série A, realizada pela Valor Capital,  QED Investors, NXTP, Endeavor e Actyus.

Com os R$ 180 milhões levantados, a fintech fundada em 2021 pretende acelerar seu crescimento, expandindo a oferta de crédito para pequenos e médios importadores que utilizam a própria mercadoria como garantia. Em 2023, a companhia cresceu 830% com uma plataforma que, além de crédito, oferece serviços de câmbio e gestão da importação.

“Queremos avançar ainda mais nesta direção, tornando essas atividades mais integradas, dinâmicas e tecnológicas, e esse novo aporte nos apoiará neste momento”,  comentou por nota Leonardo Baltieri, co-fundador e co-CEO da Vixtra. 

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Rodadas anteriores

Em 2022, a Vixtra já havia captado R$ 53 milhões em rodadas de seed e pré-Série A com a Valor Capital, QED Investors, NXTP, Endeavor, Actyus e investidores anjo. Com o valor aportado de venture capital, a companhia ficou entre as que receberam maiores investimentos no Brasil por startups nesse estágio.

A plataforma financia a importação de produtos como eletrônicos, pneus, insumos agrícolas e produtos químicos. Tendo a carga marítima como garantia a partir de R$ 200 mil por mês, o cliente não precisa oferecer duplicatas ou ativos como colateral, o que, segunda a fintech, amplia o potencial de crédito da empresa.

“A companhia cresceu mais de 10 vezes desde que investimos, mas acreditamos ter potencial para crescer exponencialmente e por muitos anos, atacando um mercado resiliente, em crescimento, e que nos últimos 12 meses movimentou mais de US$ 261 bilhões”, avaliou em comunicado Carlos Costa, sócio da Valor Capital Group.