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Exportação de carne suína cresce 9,8% e setor sinaliza novo recorde em 2024

Indústrias estimam que vendas externas superem a marca de 1,3 milhões de toneladas neste ano

Alexandre Inacio

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As exportações brasileiras de carne suína alcançaram um novo recorde em 2023. As indústrias embarcaram no ano passado 1,22 milhão de toneladas, registrando um crescimento de 9,8% em comparação ao desempenho de 2022. Para este ano, a expectativa é que as vendas superem 1,3 milhão de toneladas.

Em meio à busca da recuperação da rentabilidade, em um ano de oscilação dos custos de produção, as indústrias registraram uma receita de US$ 2,81 bilhões com as vendas externas de carne suína no ano passado. O desempenho representou um crescimento de 9,5% em comparação a 2022. 

“Frente às aberturas de novos mercados para a carne suína do Brasil e as boas expectativas sobre o comportamento dos tradicionais destinos dos produtos brasileiros, é esperado que os patamares alcançados ao longo do ano passado se mantenham neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

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Em dezembro, o volume embarcado cresceu 7,9%, para 110,9 mil toneladas. O desempenho gerou uma receita de US$ 231,5 milhões, valor 8,8% menor que o obtido em dezembro de 2022.

Maior importadora de carne suína do Brasil, a China foi destino de 388,6 mil toneladas do produto ao longo de 2023, número 15,6% menor que o total embarcado no ano anterior. Em segundo lugar aparece Hong Kong, para onde os embarques somaram 126,6 mil toneladas (+29,3%).

Na sequência dos principais destinos aparecem Filipinas, com 126 mil toneladas (+58,8%), Chile, com 87,5 mil toneladas (+44,2%), Singapura, com 64,3 mil toneladas (+16,2%), Uruguai, com 49,1 mil toneladas (+11,9%), Vietnã, com 47,8 mil toneladas (+4,8%) e Japão, com 40,3 mil toneladas (+46,9%). 

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“O ano de 2023 se encerra com a confirmação de um movimento notado, em especial ao longo do segundo semestre, pela influência dos efeitos da diversificação dos destinos de exportações sobre o resultado final do ano. Isto, em especial, com relação a países da Ásia e Américas”, analisa Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.