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Braé amplia portfólio e prevê investir R$ 7 milhões em novas lojas em 2024

Fundada em 2015, empresa de tratamentos capilares e perfumaria projeta faturar R$ 300 milhões este ano

Felipe Mendes

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Inserida em um mercado que movimenta bilhões de reais, a Braé, que atua nas áreas de tratamentos capilares e perfumaria, quer se tornar uma marca mais conhecida no Brasil. Hoje voltada a um público de alta renda, a empresa está lançando uma linha popular e deverá investir cerca de R$ 7 milhões para a abertura de lojas este ano. A ideia é terminar o ano com cerca de 50 unidades – hoje, são 12. Com isso, a Braé prevê faturar R$ 300 milhões em 2024, um avanço de quase 50% frente ao ano passado.

A empresa é obra do engenheiro Renato Antunes, que após fazer carreira como gerente de comércio exterior de multinacionais do setor de higiene e beleza, resolveu investir em uma marca própria, em 2015. Desde então, o empreendedor tem firmado acordos para exportar – parte da receita da Braé é proveniente de vendas a mais de dez países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra e Rússia – e parcerias com cabelereiros no Brasil. Ele vê, agora, o momento crucial para a expansão da empresa, com a ampliação de pontos de venda e de portfólio.

“A ideia da Braé é ser, no futuro, uma marca de cosméticos premium generalista, não só [com produtos] para cabelo”, diz Antunes, que também é CEO da companhia. “Eu vejo um oceano azul para nos posicionarmos entre a Natura e a L’Occitane.”

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Hoje, a empresa tem 12 pontos de venda, sendo nove no Rio de Janeiro – a Braé também opera no varejo multimarca, presente em mais de 5 mil pontos pelo país. A estratégia da expansão com lojas próprias, conta o empreendedor, contempla a ampliação da operação em São Paulo, onde já se concentra a maior parte da receita da marca no país.

“Cerca de 60% das nossas vendas são em São Paulo. O Rio de Janeiro representa 7%”, diz ele. Cada unidade da Braé demanda um investimento de R$ 200 mil – o aporte para a expansão, segundo Antunes, será com capital próprio. “A gente reinveste todo o lucro na própria empresa”, afirma.

Para ganhar presença no imaginário do consumidor, a empresa está lançando uma linha popular de xampu e condicionadores, que será comercializada em redes de drogaria e lojas de departamentos e terá um valor de entrada de R$ 59 – hoje, o tíquete médio em uma unidade da marca gira em torno de R$ 350. Para a nova linha, a empresa já fechou acordo com o grupo RaiaDrogasil e negocia parcerias com redes como C&A, DPSP, Renner e Riachuelo. “A gente pretende se aproximar de um público mais novo, a mulher que tem entre 23 e 25 anos. Hoje, estamos falando de um público feminino com mais de 35 anos”, diz o CEO.

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Antunes não descarta a possibilidade de realizar uma fusão ou vender uma participação para um concorrente no futuro. “A gente estuda trazer um investidor estratégico em 2025. Podemos fazer um M&A com a venda de algo entre 20% e 25% da companhia para outro grande player do mercado”, conclui.

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