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Americana Elanco encerrou o quarto trimestre de 2023 com prejuízo de US$ 141 milhões

Receita da empresa, que tem forte presença no Brasil, cresceu 5%, para US$ 1 bilhão

Fernando Lopes

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A americana Elanco, uma das maiores empresas de saúde animal do mundo, com forte presença no Brasil, encerrou o quarto trimestre de 2023 com prejuízo líquido de US$ 141 milhões, ante perda de US$ 55 milhões em igual intervalo de 2022. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 4%, para US$ 165 milhões, e a receita global da companhia cresceu 5%, para US$ 1,035 bilhão.

Com isso, a multinacional encerrou o ano passado como um todo com prejuízo líquido de US$ 1,231 bilhão, determinado sobretudo pelo investimento feito na compra de ativos da Bayer, que fortaleceu a atuação da empresa principalmente no segmento de bovinos. O Ebitda ajustado de todo o exercício recuou 4%, para US$ 979 milhões, e as vendas permaneceram estáveis em US$ 4,4 bilhões.

“A Elanco encerrou 2023 com um resultado forte, retornando ao crescimento (excluindo variação cambial) durante todo o ano e entregando um crescimento de 5% no quarto trimestre, impulsionado principalmente por nosso negócio de animais de produção, receita de inovação e aumento de preços”, disse Jeff Simmons, presidente e CEO da companhia. Para 2024, a Elanco projeta vendas entre US$ 4,45 bilhões e US$ 4,54 bilhões, Ebitda ajustado entre US$ 960 milhões e US$ 1,010 bilhão e prejuízo líquido entre US$ 62 milhões e US$ 17 milhões.

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Para o Brasil, a companhia informou que prevê para 2024 novos lançamentos em diferentes divisões de negócios, como em 2023, além da consolidação do portfólio ampliado no segmento de produtos voltados a ruminantes, a partir da incorporação de dez soluções do pipeline da empresa Nutriquest, em saúde nutricional. “O movimento, concluído em 2023, expande a plataforma Elanco em nutrição e amplia a oferta local e global de aditivos alimentares para a bovinocultura”, disse a empresa.