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SÃO PAULO – As ações de frigoríficos, com destaque para a BRF (BRFS3), lideraram os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira (1) em meio a uma conjunção de três fatores: acordo comercial UE-Mercosul, possível venda de ativos e com os investidores monitorando os efeitos da gripe suína na China. Vale destacar que as ações da JBS (JBSS3) e da Marfrig (MRFG3) também tiveram uma forte alta no pregão.
No caso da BRF, que fechou a 8,67%, na máxima do dia, contribuiu para a alta a notícia do jornal Valor Econômico de que a companhia recebeu uma oferta de US$ 350 milhões por ativos no Oriente Médio, o que pode ajudar a melhorar os níveis de endividamento da companhia.
Além disso, destaque para o histórico acordo comercial entre União Europeia e Mercosul que demorou 20 anos para ser fechado e foi anunciado na última sexta-feira. O acordo prevê uma cota de exportação de carne de frango de 180 mil toneladas no ciclo de 12 meses, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
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Conforme destaca o Bradesco BBI, o uso das cotas resultaria em aumentos em 2,1% e 1,8% nas exportações brasileiras de carne bovina e de frango, respectivamente. Vale destacar ainda que a BRF ainda está proibida de exportar frango para a União Europeia e esse acordo poderia acelerar a potencial reabertura desse mercado para a companhia, levando a um aumento nas projeções para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).
Os investidores também monitoram de perto os efeitos da gripe suína africana na China. O Bradesco BBI destacou em relatório na sexta-feira que as exportações brasileiras de frango devem seguir aumentando por conta da doença que se alastrou no gigante asiático, apontando a BRF como a principal escolha do setor.
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