Petróleo abaixo dos US$ 50 derruba bolsas mundiais; Grécia também preocupa

O índice japonês Nikkei perdeu 3%, maior queda em quase 10 meses, enquanto as ações sul-coreanas caíram 1,7%, para mínima de um ano e meio

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As bolsas europeias e asiáticas registram um dia de baixa, com os índices europeus registrando a sua terceira baixa seguida. Nesta sessão, o grande vetor do mercado é a forte baixa do preço do petróleo, com o WTI caindo a um patamar abaixo de US$ 50 com os estoques maiores dos Estados Unidos. 

Além disso, chama a atenção do mercado as incertezas políticas na Grécia, que levam os investidores a desistirem de ativos de risco e optarem pela segurança de títulos governamentais.

O índice japonês Nikkei perdeu 3%, maior queda em quase 10 meses, enquanto as ações sul-coreanas caíram 1,7%, para mínima de um ano e meio.

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O recuo nos preços do petróleo mostrava poucos sinais de desaparecer no novo ano, chegando a cair 6% na segunda-feira para atingir o menor nível desde meados de 2009, uma vez que a elevada produção dos Estados Unidos tem exacerbado o excesso de oferta global.

“As quedas nos preços do petróleo estão indo além das expectativas de muitas pessoas. Isso irá pressionar os resultados das empresas de energia dos EUA”, disse Hirokazu Kabeya, estrategista sênior da Daiwa Securities.

Somando-se ao cenário está a crescente especulação de que a Grécia pode ser excluída da zona do euro se o partido de esquerda que prometeu acabar com as medidas de austeridade e anular uma grande porção de suas dívidas vencer nas eleições de 25 de janeiro, como amplamente esperado.

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Entre os dados econômicos europeus, destaque para o PMI composto da zona do euro, que veio a 51,4, levemente abaixo da expectativa de 51,7. 

Já no mercado nacional, após a posse do ministro da Fazenda Joaquim Levy, o mercado monitoria os próximos passos da nova equipe na direção do ajuste fiscal.

(Com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.