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“PT e PSOL só quiseram tumultuar com Guedes; eles não querem debater a reforma”, diz deputada Carla Zambelli

A deputada federal do PSL, Carla Zambelli (PSL-SP), foi entrevistada pelo Blog Economia e Política Direto ao Ponto. Para a deputada, a reforma há articulação política e a reforma será aprovada com pouca desidratação. 
Por  Alan Ghani
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A deputada federal do PSL, Carla Zambelli (PSL-SP), foi entrevistada por esse blog. Durante a conversa, ela mostrou confiança sobre a aprovação da Reforma da Previdência, afirmou que há articulação política e que a reforma será aprovada com pouca desidratação. Confira na íntegra a entrevista com a deputada:

 Deputada, a discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o ministro Paulo Guedes demonstrou dificuldade na aprovação da reforma?

Acho que não. Demonstrou que o PT e o PSOL só quiseram tumultuar com o ministro Paulo Guedes; eles não querem debater a reforma. As perguntas foram feitas para gerar dúvidas, obstruir e não dar tempo de o Ministro Paulo Guedes responder. Ficou claro para a população que o objetivo era atrapalhar e que também a gente (base de apoio no Congresso) precisa se organizar melhor para este tipo de situação numa próxima vez.

Fala-se muito em falta de articulação para a aprovação da reforma. A senhora acredita nisso?

Não falta articulação. O presidente Bolsonaro tem recebido os líderes dos partidos e conversado. As conversas têm sido boas e não tem tido nenhum tipo de achaque. O deputado Victor Hugo (PSL) e a deputada Joice Hasselmann têm feito um ótimo trabalho de campo.

Fala-se muito em liberação de cargos e emendas como forma de articulação política. O que acha disso?

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A liberação de emendas faz parte do jogo político. O deputado quer emenda para ajudar um hospital. Com isso, ele mostra para a sua base que ele está atuando em benefício da sociedade. Na visão da velha política, caso parte de sua base eleitoral seja contrária à reforma da previdência e cobre dele (deputado) uma posição por ter votado a favor da reforma, ele dirá que tem ajudado de outras formas, como destinação de verbas para hospitais.

Como se um efeito compensasse o outro, eleitoralmente falando, dentro da visão da velha política. Quanto à destinação de cargos, sou a favor somente se tiver comprovação técnica e não se torne um cabide de emprego.

Qual será o grau de desidratação da reforma que prevê um grau de economia de R$ 1 trilhão?

Acredito que o grau de economia será entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões. Além disso, acredito que haverá cobrança dos devedores da previdência em torno de R$ 200 e R$ 300 bilhões. Com a reforma e a cobrança dos devedores, teremos uma economia de R$1 trilhão.

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Alan Ghani é economista, PhD em Finanças e professor de pós graduação.

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Alan Ghani É economista, mestre e doutor em Finanças pela FEA-USP, com especialização na UTSA (University of Texas at San Antonio). Trabalhou como economista na MCM Consultores e hoje atua como consultor em finanças e economia e também como professor de pós-graduação, MBAs e treinamentos in company.

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