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SÃO PAULO – Um dos setores que parece ter passado ileso pela crise foi o de engenharia industrial. Isso porque, de acordo com a Abemi (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), as organizações do setor não param de contratar profissionais, em especial aquelas do segmento de óleo e gás.
Além disso, elas relatam otimismo para 2010. Os resultados de pesquisa da Abemi, que levou em consideração empresas de todos os portes atuantes em projetos e fabricantes (34,48%), construção (20,69%) e montagem (44,83%), foram divulgados nesta quinta-feira (24). O levantamento foi realizado entre abril e junho deste ano.
Contratações
Na época da pesquisa, nada menos de 54,84% das empresas participantes relataram que estavam contratando pessoal, bem como que vinham registrando aumento no número de profissionais de nível superior em seus quadros de funcionários.
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Apenas 16,13% afirmaram que reduziram o número de profissionais mantidos pela empresa, ao passo que 29,03% relataram que não aumentaram nem diminuíram o número de colaboradores.
Segundo o presidente da Abemi, Carlos Maurício de Paula Barros, “o resultado é coerente com certa paralisia nos segmentos industriais de mineração, siderurgia e papel e celulose, muito afetados pela crise mundial, e refletem, por outro lado, a continuidade de investimentos brasileiros nas áreas de óleo e gás”.
Situação de negócios
A pesquisa também mostrou que 50% das empresas disseram que cresceram no primeiro semestre deste ano, ao passo que 23,34% se mantiveram estáveis e 26,66% já sofreram alguma retração.
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Além disso, o estudo detectou otimismo no setor: 77,42% dos representantes das empresas que participaram da pesquisa afirmaram que sua organização deve crescer no biênio 2009/2010. Por outro lado, 22,58% relataram que não esperam crescimento.