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SÃO PAULO – Algumas pessoas, ao final do dia, colocam a cabeça no travesseiro e dormem. Outras não têm a mesma sorte, pois sofrem de insônia. E não pense que elas são poucas. Pesquisa realizada pelo Instituto do Sono mostrou que, no mínimo, 20% da população brasileira sofre deste mal.
A insônia se caracteriza pela dificuldade em iniciar o sono, de mantê-lo, bem como pela sensação de que o sono não foi reparador. O problema pode ser temporário ou crônico.
De acordo com a médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho, o sono tem um importante papel para o bem-estar e a saúde. “Durante esse período, nosso organismo realiza funções importantíssimas, com consequências diretas à saúde, como o fortalecimento do sistema imunológico, liberação de hormônios, consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da musculatura”.
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Diagnóstico
Para diagnosticar a insônia, um determinante é que existam perturbações do bem-estar no dia seguinte, como fadiga, cansaço fácil, olhos com ardência, irritabilidade, ansiedade, fobias, incapacidade de concentração, dificuldades de atenção e memória e sonolência. Diante de tudo isso, dá para imaginar como a insônia prejudica o desempenho no trabalho.
Em relação às causas desse mal, o que se sabe é que podem ser desde doenças psiquiátricas, como depressão e estresse, até preocupações.
Muito mais importante do que saber as causas, porém, é saber como amenizar esse distúrbio. Confira abaixo as dicas da médica:
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- Respeitar os horários de dormir e acordar, sempre que possível;
- Limitar o tempo de permanência na cama: muito tempo deitado pode levar a um sono pouco repousante e superficial;
- Evitar as tentativas de dormir, já que mais acordado ficará;
- Praticar atividades físicas intensas, pelo menos entre 20 e 30 minutos por dia, de preferência cinco ou seis horas antes de ir para a cama;
- Evitar café, álcool e nicotina.