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SÃO PAULO – A maioria dos brasileiros está tão confiante com relação ao seu emprego quanto há seis meses ou até mais confiante. Ao que parece, a crise mundial da economia continua a assustar, mas o movimento de temor de perda do emprego estabilizou-se.
Dados divulgados nesta quarta-feira (12) pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) revelam que a segurança no emprego de 29% dos entrevistados está “mais ou menos igual”, na comparação com o sentimento que existia seis meses atrás. Outros 33% responderam que estão “um pouco mais confiantes”.
A pesquisa também revelou que 40% dos brasileiros conhecem alguém que perdeu o emprego nos últimos seis meses. O número médio de demitidos conhecidos por essas pessoas foi de quatro, sendo maior no Norte/Centro-Oeste, com média de sete conhecidos, e menor no Nordeste, com média de três.
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Confiança
Ao responder à pergunta “Comparando com seis meses atrás, hoje o senhor diria que está mais confiante ou menos confiante no que se refere à segurança do seu emprego, do emprego de outras pessoas da sua família ou de outras pessoas que o senhor conhece pessoalmente?”, muitos responderam que estão “um pouco mais confiantes” ou “um pouco menos confiantes”, conforme a tabela:
Item | Respostas |
Muito mais confiante | 4% |
Um pouco mais confiante | 33% |
Mais ou menos igual | 29% |
Um pouco menos confiante | 20% |
Muito menos confiante | 9% |
Não sabe/não respondeu | 4% |
Fonte: ACSP/Ipsos
As classes sociais A/B e C se mostram mais confiantes na segurança de seu emprego, uma vez que 31% e 38% dos respondentes, respectivamente, disseram que estão “um pouco mais confiantes” do que há seis meses. No grupo das classes D e E, 30% responderam que estão “mais ou menos iguais”.
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Em relação às regiões do Brasil, no Nordeste, a maioria das respostas se concentrou no mais ou menos igual, com 36% do total. Já no Norte/Centro-Oeste, 50% estão um pouco mais confiantes do que há seis meses. No Sudeste, a maioria (35%) está um pouco mais confiante também. Por fim, no Sul, houve equilíbrio entre as respostas “um pouco mais confiantes”, com 27%, e “um pouco menos confiantes”, com 26%.