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SÃO PAULO – Instituições de ensino superior em administração pecam por não determinar que tipo de profissionais querem que seus alunos se tornem. No entanto, existem algumas atitudes que o próprio aluno pode tomar para suprir essa lacuna do ensino.
“Cada instituição reúne um grupo bastante eclético de professores, cada qual com sua especialidade e com características bastante peculiares que o distingue dos demais. Dessa heterogeneidade de pensamentos é que vem a riqueza de sua formação”, explica o administrador de empresas e editor do portal Administradores, Leandro Vieira.
Por outro lado, pelo mesmo motivo, raramente existe um consenso quanto ao perfil de administrador que a instituição deve formar, e aí quem sai perdendo é o próprio aluno.
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Atitude!
Vieira selecionou algumas dicas essenciais para que os alunos possam desenvolver habilidades nas universidade. Algo que só depende deles! Veja abaixo:
- Não se restrinja: faça além do que é cobrado e não entre na onda do professor que cobra pouco, pois quem deixará de aprender é você. Se não aproveitar a faculdade para obter este conhecimento, certamente terá dificuldades no mercado de trabalho. Utilize, por exemplo, o momento de trabalho em grupo para desenvolver a liderança;
- Aproveite tudo: muitas instituições oferecem programas de iniciação científica e monitoria, o aluno que aproveita essas oportunidades aprendem muito e isso conta lá na frente. Procure participar destas iniciativas;
- Empresa júnior: quem passa por essas experiências sai da faculdade com auto-confiança e uma rede de contatos formada. “Acompanho de perto muitas empresas juniores e, devo admitir, muitas delas não deixam nada a desejar às empresas de consultoria profissional”, diz Vieira;
- Leia bastante: um bom profissional deve ter embasamento teórico e saber aplicá-lo na prática. Assim, passará mais credibilidade;
- Aprimorar-se, sempre: cursos de extensão, de idiomas, viagens, convenções, palestras, participe de tudo, conheça pessoas…enfim, se desenvolva;
- Cooperação, não competição: pessoas cooperativas acabam levando vantagem sobre os individualistas e mesquinhos. “Inclusive, algumas organizações, como o Google, já aplicam diversas técnicas em seus processos de seleção para identificar – e descartar – os malas de plantão”.
Conclusão
Por fim, Vieira orienta aos alunos de administração que liderem mudanças em suas instituições e que não esperem que essas melhorias venham de cima, porque muitas faculdades estão ‘perdidas’ nos processos burocráticos que criaram ao longo dos anos. “Foi-se o tempo em que as melhores estratégias saíam apenas das cabeças do presidente ou dos membros iluminados do conselho”.