Pesquisa revela perfil de profissional de RH; mulheres são a maioria

Em relação à idade, é possível dizer que o profissional de RH é jovem e, a respeito da formação, que ele é qualificado

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Uma pesquisa realizada pela ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos) revelou o perfil do profissional de recursos humanos. Os resultados mostraram que a maioria deles são mulheres. De acordo com os dados, elas representam 66% destes profissionais. Já na função de chefe, as mulheres respondem por 59%.

A presença das mulheres ainda é majoritária entre os profissionais do setor (que são 895 dos entrevistados) e os prestadores de serviço na área de RH (452 das pessoas contatadas), sendo que elas chegam a representar 77% destes totais.

Em relação à idade, é possível dizer que o profissional de RH é jovem. Das 1.979 pessoas entrevistadas, quase metade tem entre 18 e 32 anos. No caso dos chefes, 55% desse universo tem idade entre 33 e 52 anos.

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Área de atuação

A área de RH das empresas reúne dois tipos de profissionais bem diferentes, os administradores de empresas e os psicólogos, sendo que o primeiro se destaca entre as chefias e o pessoal de RH, mas perde para o segundo quando se analisa os profissionais que prestam serviço.

Sobre a área de atuação, duas se destacaram na pesquisa: departamento de pessoal, com maior predominância de chefias, e treinamento e desenvolvimento.

Segundo os entrevistados, a principal área em que a empresa precisará manter especialistas é a de desenvolvimento organizacional ou carreiras, indicador que reflete a tendência de preocupação das companhias em gerir talentos. Os generalistas são mais bem vistos e aproveitados quando estão na chefia ou em empresas prestadoras de serviços, como consultorias.

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“Constatamos, ainda, que os profissionais de RH ouvidos, de modo geral, acreditam que as pessoas nesse setor precisam se envolver mais com os negócios das empresa onde atuam, compreendendo melhor onde a empresa pretende chegar e eliminando uma postura característica de back office. Há uma resistência a criar novos padrões de atuação”, afirmou a responsável pelo estudo, Cirlene Wernwck.

Qualificação

A pesquisa aponta que os profissionais do setor são bem qualificados. A maioria tem qualificação em vários segmentos como departamento de pessoal, treinamento e desenvolvimento, remuneração e salários e responsabilidade social.

A opinião que os profissionais têm sobre os cursos de graduação de gestão de pessoas, de modo geral, é de que são muito teóricos e ministrados por professores sem experiência em RH. Já sobre os tecnólogos, os consultados disseram que têm contribuído para a formação de pessoas, melhorando a qualificação nas próprias universidades.