Taxa de desemprego fica em 7,5% em outubro, aponta IBGE

Em relação a setembro, o índice ficou estável e, no confronto com o décimo mês do ano passado, recuou 1,2 p.p

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,5% no décimo mês do ano de 2008, o que mostra estabilidade em relação a setembro, quando a taxa registrada foi de 7,6%. Em relação a outubro de 2007 (8,7%) houve uma diminuição de 1,2 p.p.

As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a “Pesquisa Mensal de Emprego” nesta quarta-feira (19). A taxa de desemprego de outubro é a segunda menor registrada desde que a pesquisa começou a ser realizada, em março de 2002.

Desempregados

No confronto com setembro, houve estabilidade em uma das regiões pesquisadas (Recife em 8,9%), queda em Salvador (de 11,3% para 10,7%), Belo Horizonte (de 6,1% para 5,9%), São Paulo (de 8% para 7,7%) e Porto Alegre (de 5,7% para 5,6%). Houve elevação no Rio de Janeiro (de 6,9% para 7%).

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Já na comparação anual, houve redução nas seguintes capitais: Recife (de 12,2% para 8,9%), Porto Alegre (de 6,3% para 5,6%), Salvador (de 13% para 10,7), São Paulo (de 9,5% para 7,7%) e Belo Horizonte (de 6,9% para 5,9%). Rio de Janeiro foi a única região com alta: de 6,5% para 7%.

A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:

Local Outubro 2007 Setembro 2008 Outubro 2008
Recife 12,2% 8,9% 8,9%
Salvador 13% 11,3% 10,7%
Belo Horizonte 6,9% 6,1% 5,9%
Rio de Janeiro 6,5% 6,9% 7%
São Paulo 9,5% 8% 7,7%
Porto Alegre 6,3% 5,7% 5,6%
Total 8,7% 7,6% 7,5%

Fonte: IBGE

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Ocupados

Em outubro de 2008, a população ocupada (22,2 milhões) registrou alta de 0,8% em relação ao mês anterior, e crescimento de 4% ante o décimo mês do ano passado.

Na análise mensal por setores, a ocupação apresentou variação significativa no grupamento de atividade de Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,1%). Na comparação anual, o setor de construção civil é destaque (8,4%).

Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que o contingente de trabalhadores com carteira assinada do setor privado apresentou recuperação de 7,3% na comparação anual.