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SÃO PAULO – A tragédia aérea que levou à morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, deve mudar o quadro eleitoral e gerar, num primeiro momento, forte incerteza no mercado. No calor do momento, ainda é prematuro traçar um novo horizonte, , mas os especialistas já começam a comentar o novo cenário caso Marina Silva entre.
Conforme apontou o estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, o mercado ainda está avaliando a situação e ressalta que o mercado está avaliando a situação. Para o estrategista, é preciso ver se a sua vice, Marina Silva, será mesmo a ser a nova candidata, se o PSB vai mesmo escolhê-la. Segundo a Tendências, a tragédia aumenta a imprevisibilidade eleitoral.
Já Reginaldo Galhardo, da Treviso Corretora, destaca que Campos tinha um papel relevante no debate eleitoral este ano, com um percentual considerável de votos.
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Em fala durante o Congresso do Aço, o presidente do Conselho da Gerdau afirmou: “era uma perda enorme, Campos era um líder jovem, competente”. Também no congresso, o economista Maílson da Nóbrega, da Tendências, manteve a opinião de que que a lógica é que Marina substitua Campos e um cenário de segundo turno continua o mais provável.
Antes da morte de Campos ser confirmada, o estrategista-chefe da XP Investimentos destacou que, caso o cenário mais trágico fosse confirmado, um segundo turno seria mais improvável.
(Com Bloomberg)